quarta-feira, 30 de abril de 2008

Humano


               SER HUMANO
                                 HUMANO SER
TORNAR-SE HUMANO
                                            HUMANO PARECER
                         VIVER HUMANAMENTE 
                                                 HUMANO, COMO SER?



São Luís - MA - 29 de abril de 2008

P.S.: Apenas reflexões!

sábado, 26 de abril de 2008

SEGURANÇA: ALGO POSSÍVEL?

BREVE ENSAIO SOBRE A ILUSÃO DE SEGURANÇA

Somos seres bastante engraçados, acordamos diariamente em nossas caminhas de espuma acreditando estar seguro de algo, entretanto, há um bom tempo essa “ideologia da segurança” tornou-se falaciosa e não percebemos, vejamos bem, o mesmo grupo que promete a segurança à sociedade, é o mesmo que ataca os cidadãos. Percebemos uma seletividade absurda dos “clientes” desse “sistema de proteção”, há uma criminalização da pobreza, o pobre (pior ainda se for negro) perde sua cidadania, transformando-se, ante aos olhos da sociedade em bandido, e assim seguimos acreditando em algum sistema de proteção (geralmente o aparato policial), o que não percebemos é o “duplo sofrimento” que geramos a sociedade, já não basta ter que sobreviver – ou não sobreviver – de migalhas, além também de toda rejeição, toda exclusão e o recolhimento dessas classes aos modos subalternos de trabalhos, quando surgem, como se não bastasse tudo sofrimento, criamos mais um ente com a promessa de proteção, a questão é, proteção a quem?

E ainda conseguimos nos iludir da existência de alguma segurança, não observamos que as últimas fagulhas do que poderíamos chamar de segurança foi apagada quando da criação de um “brinquedinho” dos “policiais do mundo” (EUA), chamado Bomba Atômica, fechamos os olhos e não percebemos que vivemos à guisa de uma destruição do próprio mundo, questiono bastante acerca dos méritos de ter uma quantidade de bombas capazes de explodir o mundo dezenas de vezes, por isso argüir, temos realmente segurança?

Fechando os olhos a toda essa realidade, iludimo-nos facilmente por uma segurança, meramente superficial que se traduz na retirada dos meninos dos sinais jogando-os sabe lá onde (a isso não atentamos, contando que eles não fiquem importunando nossa “paz”, atrás dos vidros), em contrapartida, não clamamos por JUSTIÇA, quando milhares em verbas PÚBLICAS são desviados, apenas ficamos chateados e mais uma vez aceitamos toda corrupção que passa livremente aos nossos olhos.

Até quando iludir-nos-emos por com tais idéias de “justiça” e “segurança”, que não passam de uma segurança e uma justiça voltada somente para alguns em detrimento de tantos outros? Afinal, quem é o cidadão defendido por tantas leis criadas nos calor desses clamores?