domingo, 27 de março de 2011

Louco

 

loucura2

Sou um louco, aberração apreendida neste corpo,
Alimento-me das utopias dos grandes pensadores.
Para se fazer vivo o utópico é preciso primeiro,

Sonhar,
Viajar,
Divagar [Devagar]!

Sou um louco, preso as limitações mortais,
Estou fadado à velhice, ao medo, às angústias.
Aprisionado neste universo humano cá estou,

Amarrado,
Enlaçado,
Desalmado!

Sou um louco, acredito na transposição do impossível,
Acredito na força do que é extravagante.

Dopado nos devaneios distantes cá estou,
Escrevendo,
Libertando [- me],
Subvertendo!

 

São Luís/MA, domingo, 27 de março de 2011.