sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

MUTATIS MUTANDIS

Finalmente estou de volta... Depois de alguns dias "fora do ar" descobri que não me basta escrever somente quando estiver tudo devidamente revisado, o tema devidamente focado, enfim tudo certinho, pois a humanidade é feita de irregularidades.

Primeiramente, devo registrar uma fazer de profundas mudanças em minha vida. Tenho descoberto que a vida é bem mais do que eu pensava e que a juventude é um tempo de uma profunda mudança, e diante de tantas leituras (Sócrates, Platão, Aristóteles, Plotino, Demócrito, Kant, Hegel, Marx, Nietzsche...), vamos percebendo que o ser humano é por demais complexo, e que nem todos os esforços dos milhares de anos que já percorremos foram bastantes para nos ensinar o quanto somos seres de profundas mudanças e profundamente difíceis de serem entendidos... Questões e mais questões.

Afinal, qual o fim último da vida? Será que estamos aqui por acaso? Sim ou não? Bem, na verdade não sei, não quero responder - ainda - aquilo que as grandes mentes tentaram responder ao longo de tanto tempo eu não responderia num simples blog. Mas devo confessar, estes questionamentos me instigam a descobrir a cada dia o que há no amanhã (por mais que isso retorne ao infinito).

A vida é feita de mudanças, dentre as poucas certezas que tenho é que somos seres mutantes, no que concorre a dizer que estamos em constante mudanças, na tentativa de alcançar um fim, tão questionado por Aristóteles, para ele, queremos o "BEM" (Mas não é o Banco do Estado do Maranhão - apenas um toque de humor), acredito que ele acertou ao dizer isso, mas afinal, o que seria esse BEM, tantas pessoas tentam alcançar, isto é algo intrínseco de cada indivíduo, cada pessoa busca algo que a faça feliz (caramba, parece aula sobre Aristóteles - hehe, o Velho Tota).

E o questionamento continua, o que é a vida? para que(m) viver? será que realmente há uma finalidade extrínseca da existência humana? Bem, na verdade não há como responder tudo à todos, tais respostas, como já foi dito, são bastante pessoais, por isso que diante disso afirmo, tudo muda - mutatis mutandis - mudando o que deve ser mudado. Mudemos, tentemos ser melhores, viver um pouco mais no nosso próprio mundo e não usurpar a vida do mundo de todos. Respeitemo-nos, vivamos a alteridade que nos enriquece e faz de nós - humanos - seres tão complexos e tão aclamados, por nós mesmos, mas aclamados.

CARPE DIEM!

Abraços!

Um comentário:

João Carlos disse...

é... a vida ...

CHEGA PRA CÁ RAPÁ !!

vao tomar uma? ehehhehe